quarta-feira, 3 de junho de 2009

Cantigas de Roda - Cirandas

O que são as cantigas de roda, cirandas, músicas infantis, exemplos, folclore brasileiro,
caranguejo peixe é, atirei o pau no gato, capelinha de melão, escravos de Jó, ciranda cirandinha

cantigas de roda - cirandas

Introdução

As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.

Alguns exemplos de cantigas de roda:

Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!

Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!

Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!

Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar

Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.

Publicado pela aluna Juliana Santos de Oliveira Pinto.

Maculelê
Ritual de forte expressão dramática outrora exercitado enquanto treinamento de guerra por indivíduos do sexo masculino que combatiam em grupo, utilizando-se de bastões de madeira resistente ao ritmo de tambores (atabaques) e de cantos.
O maculelê, nos primórdios, era uma arte de guerra sendo, no Brasil, transformada num ritual de dança-luta, sistematizada por alguns escravos malês e repassadas as novas gerações.
Tornou-se célebre graças aos trabalhos de Paulinho Aluísio de Andrade, conhecido como “Popó do maculelê”, que desde 1943 desfilava com seus alunos pela rua de Santo Amaro – BA, dançando e lutando maculelê. Andavam em passo de cortejo cantando em língua arrevesada, intercalando na letra algumas frase que podiam ser entendidas por todos que apreciavam o ritual. Mestre Popó reunia seus parentes e amigos para ensinar este fascinante brinquedo (como ele denominava o maculelê), na tentativa de reicorporá-lo aos festejos religiosos de Santo Amaro.

“OUTRO RITUAL DOS NEGROS
QUE TODOS GOSTAM DE VER
É UMA DANÇA GUERREIRA
CHAMADA MACULELÊ
DE FORTE TEOR DRAMÁTICO
PRATICADA COM LELÊS”



Publicado pela aluna Juliana Cristina Rios.
Classificação das danças folclóricas

As danças folclóricas podem ser classificadas coreograficamente, conforme o número de participantes, em: solistas, quanto existe um só dançador, como no frevo; de par enlaçado, como a valsa; de par solto, como a chimarrita, podendo haver aquelas em que o par se enlaça e se separa conforme as marcações, ex.: ciranda, quadrilha.
Algumas danças, como as primitivas, são de roda, pois nelas os participantes fazem roda, ficando o dançador ou o par no centro, como no caso do samba de roda ou batuque. Existem ainda as que, sendo de par, os pares giram em roda, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, como o jongo. Existem também as de fileiras em que os dançadores se colocam uns atrás dos outros em duas filas que se defrontam, como na dança de São Gonçalo.


Maracatu

Quanto à motivação as danças podem ser:

Religiosas: Santa Cruz, São Gonçalo, Cururu.
Funerárias: Axexê.
Mímicas: quando os dançadores imitam alguma coisa.
Lúdicas: como as danças de roda das crianças.
Profanas: Fandango, Quadrilha, Jongo, Batuque, Coco.
Guerreiras: como Congada, Mouros e Cristãos.
Dramáticas: Cheganças, Maracatu, sendo algumas também de cortejo.

Quanto à movimentação, elas podem ser: tranqüilas, agitadas e frenéticas, sendo do último tipo as danças mágico-religiosas dos ritos primitivos, com os do candomblé.

As danças folclóricas geralmente são acompanhadas por instrumentos ou conjuntos instrumentais e por palmeados e sapateados, sendo que em algumas delas enquanto se canta não se dança e noutras os tocadores não dançam.

Nada melhor do que uma dança folclórica para traduzir, num esboço, a fisionomia típica de certa época ou de certa sociedade. É, pois necessário que as danças brasileiras sejam mais estudadas e protegidas a fim de defender do esquecimento nossas tradições populares.

Publicado pela aluna Priscila Pereira Souza.

Danças Folclóricas

Desde a mais alta antiguidade, a dança esteve sempre presente. Entre os povos não letrados existe uma série de danças, como as de caça, de máscaras, guerreiras, nupciais, de iniciação, fúnebres, medicinais, de colheitas, religiosas, lúdicas, etc.

As danças folclóricas existem em quase todos os países do mundo. Muitas delas são ligadas a manifestações de culto. Outras evocam fatos épicos, acontecimentos dignos de serem periodicamente rememorados como exemplos de coesão social. Outras servem de atos propiciatórios, ou a tarefas de trabalho coletivo, ensinando a alegria da cooperação. De qualquer maneira, apresentam incomparável valor folclórico, visto que conjugam os mais diversos aspectos da vida cotidiana, associando a música ao gesto, à cor, ao ritmo, ao sentido lúdico e utilitário, à graça dos ademanes e aos atributos da resistência física em manifestações de saúde, alegria e vigor.

A dança, pode-se dizer, é um fato folclórico completo, pois possui todas as suas principais características. É a manifestação espontânea de uma coletividade, sendo portanto coletiva e aceita pela sociedade onde subsiste. Tem como cenário normal as ruas, largos, praças públicas e possui estruturação própria através da reunião de seus participantes e ensaios periódicos. As danças brasileiras, não só pela quantidade e variação, como pela sua freqüência, são as expressões mais fiéis de nosso espírito musical.


Samba de Roda

Publicado pela aluna Josiane Santos Natividade.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pedagogia 3°período

Estamos cursando o 3° Período de Pedagogia e realizando um trabalho do Professor Jomar e da professora Ivanir....Este blog vai relatar as danças folcloricas brasileiras e suas origens....Sejam bem vindos....Josiane S. Natividade, Juliana Santos, Juliana Rios e Priscila Pereira.